(Uma amiga pediu-me um poema...)
Mãos
Finas
Como fio de linho que acarinha
Mãos
Fortes
Como colmilho que se adivinha
Mãos
Macias
Como flocos de algodão doce
Mãos
Quentes
Como raio de sol que fosse
Mãos
Ternas
Como beijos dados
Mãos
Solicitas
Como soldados arvorados
Mãos que me recolhem e me trabalham
Mãos que me ensinam e me alegram
Mãos que me alimentam e me banham
Mãos que num afago me apertam
Graças a vós, mãos
Sinto-me seguro
E cresço
Rumo ao horizonte
Em frente ao futuro!
(Em homenagem a quem cuida dos nossos filhos, como se de seus filhos se tratassem e também para a minha filha, que cursa a arte de cuidar de outros filhos...)
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