Pego o volante
Pelas ruas estreitas, sem sentido
E sigo…
Nesse sentido, com destino certo
E corro…
Num curso longo
Numa procura intensa… de ti.
Pego o volante
E num espaço de tempo
Estou…
Perto de ti
Esquecendo tudo
As curvas curtas que percorri…
Os perigos que vivi…
E pouco me importo.
Importa-me o tempo
Pouco…
Que conduzi
Importa-me a pressa
De querer estar…
Junto a ti!
Curso
Percurso
Em curso ténue
Esquivas… travo… acelero…
Quero!
Percorrer no tempo mais curto
Para no espaço de tempo certo
Ter-te perto!
Ter-te…
Não importa o tempo
Se sinto…
O sentir certo, de te ter perto…
E por fim… ver-te trémula
Caminhando ao meu encontro
Olhares-me com olhos vacilantes
Aproximares-te…
E eu, com um sorriso oscilante...
Pego o volante
Para te ver.
Nem que seja um minuto…
Nem que seja um instante!
quinta-feira, 10 de março de 2011
Ver-te!
Publicada por Octavio da Cunha à(s) 23:25
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