(Retirada da Net)
Hoje
não lavei as mãos ao almoço.
Quis
manter o teu cheiro,
ténue,
quase inaudito;
de
fragrância suave,
camomila,
baunilha, teu!
Não
lavei a boca…
não
quis deitar fora o teu sabor,
a
cor da tua pele,
o
toque do teu corpo…
Ah
seios belos!
Frementes
castelos
De
amarras bicais
Que
em meus lábios
Tremiam
E
em tua boca
Me
lançavam ais.
Cheiro
os dedos da minha mão esquerda!
O
perfume teu adentra-se em mim…
delírio
de ti…
Afundo-me
em teu regaço.
Afundo-me
em teus segredos.
Revelo-me
perdido…
Ah
mundo perdido!
Pressinto-o
rosa frugal
Cantos
recônditos
Perco-me
Em
labirintos de ventura
Beijo-to
solenemente
Não
leves a mal!
A
alva brancura do teu corpo deleita-me…
Pele
de menina imberbe,
suave,
deleitosa…
formosa.
Sinto-o
ainda nos meus lóbulos dormentes.
Quero-me
manter assim,
neste
estado hipnótico…
de
te sentir!
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