Disse…
Senti…
Numa noite que se entronca
No caminho longo de negritude.
E nada mais preciso dizer
Para te lembrar que a saudade surge
Sem assomo de virtude…
São saudades de não te ter!
Não durmo nesta aurora
Penso em nós… sós…
Presos aos lençóis da tua cama
Nus…
Enleados nos nós que tecemos
Salpicados pela espuma do tesão
E vivos perecemos
Nos sargaços da tentação!
Não largues a lágrima…
Estranho-te…
Não te mereço!
Pois antes, mais pareço…
Gaivota que surge fugaz
Ao engodo doce…
Do teu corpo… que me dás!
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Tenho saudades tuas
Publicada por Octavio da Cunha à(s) 16:02
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