Tento-te ao invés de te tentar convencer
A deitares-te sobre o meu corpo
Há um intemporal mundo onde abarco
Um tempo só nosso
Seria eu só uma boca aberta
A beber-te todos os sorrisos
De um mundo feito de abraços
Serias tu a mudança
A despertar este meu cansaço
Arrebatas-me com teu jeito de guru
Envolta em silhueta redescoberta
Tentas-me… tentas-me…
A percorrer-te perdido
Teu corpo alvo de cetim cru
Num percurso vagaroso…
Sorrido…
Tentas…
Sim, tento ser um só caminho a descoberto
Para seguir-te
E logo após deixar-te
E na volta
Voltar atrás no tempo
Não quero ser quimera
De um mundo sumido na força dos ventos
E tu Primavera que se saciou em tempos outros
Em amor grado e profundo, nos meus braços
É esta a força presente no meu corpo
Que se estende e se abate sobre ti
Sempre que quiseres estar em mim
Tentas-me… tentas-me…
Sabes que me reviro e me perco
Quando te reencontro
Num a-deus longo, fingido…
Sabes que sou teu, mesmo quando não sou
Estou… mesmo quando não estou
Sou Deus-demónio, fluorescência divina…
Tens-me…
Quando me dou à tua boca celeste
Tens-me…
Nas noites de sonhos meus…
Nas valsas fantásticas que dançamos
Tens-me…
Tenho-te em noites minhas onde moram os sonhos teus
Sou a força de um adeus ou de um Deus
Que respira por todos os poros da minha pele
E agora nesta dúvida persistente
Já nem sei se me apresente a ele
Ou se me abandone ao único chão que me sustenta
Sou assim uma ilusão que se quebrou
Uma ficção que se inventou no nada
Não, não és!
És real no Infinito do Mundo…
E eu sou em ti, profundo!
A deitares-te sobre o meu corpo
Há um intemporal mundo onde abarco
Um tempo só nosso
Seria eu só uma boca aberta
A beber-te todos os sorrisos
De um mundo feito de abraços
Serias tu a mudança
A despertar este meu cansaço
Arrebatas-me com teu jeito de guru
Envolta em silhueta redescoberta
Tentas-me… tentas-me…
A percorrer-te perdido
Teu corpo alvo de cetim cru
Num percurso vagaroso…
Sorrido…
Tentas…
Sim, tento ser um só caminho a descoberto
Para seguir-te
E logo após deixar-te
E na volta
Voltar atrás no tempo
Não quero ser quimera
De um mundo sumido na força dos ventos
E tu Primavera que se saciou em tempos outros
Em amor grado e profundo, nos meus braços
É esta a força presente no meu corpo
Que se estende e se abate sobre ti
Sempre que quiseres estar em mim
Tentas-me… tentas-me…
Sabes que me reviro e me perco
Quando te reencontro
Num a-deus longo, fingido…
Sabes que sou teu, mesmo quando não sou
Estou… mesmo quando não estou
Sou Deus-demónio, fluorescência divina…
Tens-me…
Quando me dou à tua boca celeste
Tens-me…
Nas noites de sonhos meus…
Nas valsas fantásticas que dançamos
Tens-me…
Tenho-te em noites minhas onde moram os sonhos teus
Sou a força de um adeus ou de um Deus
Que respira por todos os poros da minha pele
E agora nesta dúvida persistente
Já nem sei se me apresente a ele
Ou se me abandone ao único chão que me sustenta
Sou assim uma ilusão que se quebrou
Uma ficção que se inventou no nada
Não, não és!
És real no Infinito do Mundo…
E eu sou em ti, profundo!
Dueto com Matilde D'ônix, na participação no concurso de poesia, alusivo ao Dia dos Namorados, aqui:http://www.worldartfriends.com/
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