Será na penumbra da noite
Que descobrirás a sofreguidão
Do teu silêncio estrepitoso
Espetado em mim... no coração.
É agora o momento
De inexistente alienação
Que se transforma em solidão.
Não me amas
Não queres amar-me.
Perdes-te de mim
E esvazias-te
Na vã procura
Do caminho que não queres.
Serás sempre um reino
Por conseguir
E eu serei sempre a ilusão
De um desejo inacabado…
De um destino a cumprir.
Nas tuas mãos
Perdes a essências das noites
Que te quis dar.
Afundaste-te
Na procura do que já não queres
E buscas em ti
As certezas do que já não sabes.
Será na calada da noite
Que calarás o grito na tua boca
Quando descobrires
Que te perdeste
Ao perderes-me…
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Paixões proibidas
Publicada por Octavio da Cunha à(s) 12:40
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentários:
Amigo:
Não gosto de me repetir e muito menos usar frases feitas, mas....que mais posso eu dizer sem ser: " Adoro tudo o que tú escreves!!!"
Um beijo bem iluminado desta amiga....
Enviar um comentário