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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Sentires sentidos






Sinto saudades tuas, Amor.

Vagueio pelas ruas...
Deito no chão o olhar,
Pontapeio na calçada, as pedras.

Deitado…
Revejo fotografias tuas...
Chego a pensar,
No teu corpo alvo e nu,
Num jogo com novas regras.

Sinto saudades tuas, Amor...



Faço compassos,
Numa espera estreita,
Que não importa…
E…
Sigo o som dos teus passos,
Numa reunião desfeita
Ao bater à tua porta…

Creio no pudor…
Renego a natureza,
E até me sinto mal.

Fazer amor contigo,
No cimo duma montanha,
Não é impossível...

Não ligues…
Mas esta escrita,
Que abraça a esperança…
É apenas uma metáfora
Do que devia ser natural.



Acordado de um sonho irreal…
Sou apenas eu…
Ainda com esplendor…

Quem…
Sente saudades tuas, Amor...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Saudades...

(Imagem retirada da Net)




Saudades...


Saudades?
O que são?
Espinhos cravados na carne...
Ou flores deitadas no chão?
Não sei...
Não sei...

Nada sei de mim.
E nem sei se quero saber...

Saudades?
De quem?
Do quê?
Só sei da carta jogada fora.
Num tempo de querer...

Saudades?
Sim! Tenho!
Mas nem sempre tenho o que quero...
E o que hei-de fazer?

Nada!
...

Senão aguardar sorumbático...
Apático...
Nostálgico...
Que o tempo avance inexorável.
E que as Saudades.
Percorram o caminho do desvanecimento...