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quinta-feira, 15 de março de 2012

Pássaros negros


(Imagem retirada da Net)


Há pássaros negros que esvoaçam
No horizonte do Imaginário.
Há flores cinza que serpenteiam
Nos campos agrestes do Irrisório.
Há peixes escarlates que saltam
Nas águas turvas da Vulgaridade.

Há uma grande emoção em mim.
Um arrepio atrás de outro, sinto.
Percorrendo-me o corpo suado de ti.

Há pássaros, flores, e peixes diferentes.
Em lugares irreais, sonhados.
Eu sinto... tu sentes...
Sem ser em sonhos dementes.
Que fomos traídos.
Que fomos roubados.
Que fomos trouxas...
Que fomos ludibriados.

Há uma grande emoção em ti.
Um pingo de suor escorre-te pelas costas.
Estás molhada de mim.

Há confusão, sem a haver.
Estamos perdidos, estando encontrados.
Somos a razão de ser.
Estamos enrolados...
Com finos fios de seda, emaranhado...
Estamos sentidos, feridos... feridos...
Pelo nosso doloroso-triste-alegre fado.

Há pássaros negros que esvoaçam...
Há flores cinza que serpenteiam...
Há peixes escarlates que saltam...
Mas há um porvir pela frente...
Que quero...
Contigo, para sempre!