
(Imagem retirada da Net)
Sofreguidão de mim
É o que pressinto…
Nos teus olhos de água.
E sempre que te vejo assim
A chama que dentro de mim flameja
Quais emoções em labirinto…
Provocam-me
Um pensamento…
Uma pugna desigual...
De não saber se o amor que te tenho
E aquele que te consinto
Nos fazem bem…
Ou mal…
Mas…
Arrepio caminho
E deito ao vento
Estas demandas sem sentido…
Sofreguidão de ti
É o que sinto…
E nem sei explicar porquê…
Sei do dia que parti
Com um sentimento finto
De quem acaba um livro e não o lê.
Esta sofreguidão de ti…
A redescoberta…
Deste carinho.
Deste sentir sem pensar…
Deste estar contigo, “só por estar”…
É a revelação
Que o tempo que estou contigo
Pára a Terra em rotação!
Sofreguidão de ti
É o que sinto…
E nem sei explicar porquê.
Só sei que quero
O Amor que em ti vi…
E quero
Desfolhar-te lentamente
Lendo-te
Como um livro lindo…
E com olhos de quem vê!