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quinta-feira, 10 de março de 2011

Medos

( Foto retirada da Net )




Sinto na ausência do verbo
Uma ressonância de medo
Um trejeito de exílio
Um remanso de assumir.

Sinto-te na procura do sublime
Passos dados em segredo
Em busca vã de amparo
De um perfeito amor, compartir.

Estás silenciosa, num labirinto
Amanhecendo ilusões
Sabendo que uma palavra
Ou somente um suspiro
Um olhar em desvio
Revela
O que a alma encerra
E o coração deseja.

Mas ainda que assim seja
Solta da boca o grito
De que me queres até ao infinito
E viver deste modo
É um viver aflito
Sem sentido
Sem ritmo
Sem tino
Sem…

Sinto-te na ausência do verbo, medos
Mas ouço-te
Todas as palavras que não dizes…

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