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terça-feira, 8 de maio de 2012

Por nada... nada quero!


(Imagem retirada da Net)



São de mim,
estes sentimentos que redijo.
São peças de uma máquina,
que está empanada...
Cada vez que finjo,
fujo ...
para que as verdades ...
sejam mais simples e profundas .
Não!...
Agora, depois do remorso,
não me vou abrir,
como uma lata de conservas ...
Agora, depois do pecado,
vou ficar à espera...
que tu me apareças,
num véu de esperança
e um sorriso na boca.
Sim, é apenas isso que desejo...
nada mais...
nem uma pedra,
nem um punhal,
nem um feitiço.
Sim...
se nada me deres,
e trouxeres contigo um sorriso,
nada mais quero...
...que isso.


(Poema escrito em 21 de Novembro de 1980)

1 comentários:

Sara Fonseca Ferreira disse...

Uma boa colheita. Gosto muito deste. Leve e apaziguador.