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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Incertezas

(Imagem retirada da Net)




Ao toque incerto dos teus lábios
Como vermelho remanso de luar
Flutuam ainda nos meus, sábios…
O recôndito espaço do verbo Amar

Toque indelével de ti, Paixão
Arremete-me para o espaço sideral.
Terei emergido lentamente do chão?
Sim?
Quando?
Quando senti o toque de ti?
No final?

Troaram nos céus trombetas de mel
Transbordando os sons do romance
E em vez de Amor
Senti o fel
Do que de ti
Não estava ao alcance

E neste mar de incertezas
Vogam as arritmias do Desejo
O que será que terei de ti?
As realezas?
As certezas?
Ou mero toque… em ti
Que antevejo?

Não sei… beleza!

1 comentários:

António MR Martins disse...

Companheiro,

Este é um belíssimo poema de amor e da amálgama de sensações que rodeia esse afecto.

Abraço
António MR Martins