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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Ausência de mim

(Foto retirada da Net)


Já não sei dizer que te sinto a ausência
Se só ausência sinto…

As palavras revoltam-se em permanência
No silêncio assumido…

Não fujo de ti!
Não fui removido do Mundo, ainda!
Estou apenas num labirinto…
De ideias e actos fúteis.

Não fujo…mas fujo!
Nem sei de quê, nem porquê…
Se neste compasso turvo
Tudo turvo, não se vê.
Sou acha aberta e machado
Que te sangra sem sentires…
Sou nuvem negra aberta ao Mundo
De longas trovoadas por vir.

Só ausência sinto…
Do outro eu, que existiu!


1 comentários:

Sara Fonseca Ferreira disse...

Algures...num lugar sem sol?