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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Noites de insónia 1 (Revisto)


(Foto retirada da Net)

Passos incompletos,
arrastam-me para o leito.
O corpo desconfiado,
atrasa-me o feito.
Perspectivas alucinatórias,
deixam-me desatinado.
Noites de insónia...
sempre o mesmo fado.

Lentamente puxo os lençóis para mim.
Pensamentos de ti, revelam-me o fim.
Das voltas e mais voltas no leito,
desespero.
Noites de insónia,
já nem sei o que quero.

Todas as noites
 sei o que se vai passar .
E resisto...
percorrendo em passos lentos,
o calvário.
Pensamentos e mais ainda,
não vão acabar.
Noites de insónia...
sem ser culpado deste fadário.

E nem recorrendo às memórias do tempo que passou.
Levo o sono ao seu destino.
Oposto do que me proponho fazer,
o sono o levou.
Noites de insónia...
por ti,
sempre o desatino .

E voltas e mais voltas,
o leito suporta.
Suores de recordações,
o éter etéreo recolhe.
Rumores de ti...
penso,
estão à porta.
Noites de insónia...
a noite,
por ti, escolhe .

No fim do desespero,
amanso os ânimos agrestes.
Pois na conclusão da agonia,
ponho-te as vestes .
Em lençóis me envolvo,
dormindo pouco – o sono dos justos.
Noites de insónia...
acabam,
finalmente em jogos opostos.

Sem interrupções eis-me aqui
 mais uma noite pequena.
Percorrida em pensamentos inquietos de ti.
Mas dos quais, recordar,
vale a pena, sim.
Noites de insónia...
deixam-me as tuas marcas...
marcadas em mim!


1 comentários:

Sara Fonseca Ferreira disse...

Poemas de amor são sempre boa leitura, fazem-nos sentir vivos. De uns mais de outros menos,gostei do que li.Bjinho desta tua nova leitora