THOUSANDS OF FREE BLOGGER TEMPLATES

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

DESPUDOR REAL ( Dueto com Fátima Abreu )

MEU DESPUDOR É REAL
COLOCO NAS MINHAS LINHAS,
TUDO QUE VAI NA ALMA DEVASSA...
DA POETISA QUE AGORA,
VOLVE O ROSTO PARA TI,
MOSTRANDO COMO É LINDO SORRIR...

O teu despudor é fatal.
Tocas, envolves, abespinhas
Este meu corpo, esta massa…
Que nadaria Atlântico fora
Só para ver teu rosto em frenesi
Rosa, num canteiro a florir…
UM SORRISO DE DESEJO,
QUASE COMO UMA PISCADA DE OLHO
UM BEIJO, UM LAMPEJO...

O teu despudor é fatal.
Um sorriso de desejo
Um toque real em ti…
Uma partilha de um sonho
Um silvar de corpos fundidos…
Um beijo…
Um balanço…
Almejo!

MEU DESPUDOR É REAL,
MAS NÃO ME LEVE A MAL...
SÃO ROMPANTES DESSA ALMA
QUE CARECEDE MUITO AMOR,
DESSA MULHER
FEBRIL, QUE EXALA CALOR...

Teu despudor é fatal.
E sei que não é por mal
Que me fazes perder a calma
Mas parece…
Que me queres fazer correr…
Em ânsias de te querer
Percorrer o corpo
E te desvendar a alma…

MEU DESPUDOR É REAL
MAS EMBRIAGUE-SE NOS MEUS TEMAS
SÃO PARA SEREM ABSORVIDOS
PELO CORPO, PELA LIBIDO...

Teu despudor é fatal.
Absorvo-me nas tuas rimas
Na tua voz de mel escorrido
Absorvo-me, perdido…
No papel violado
Pela tua prosa-poesia…
Envolvo-me, quem diria?
Na tua história tornada fado
Na tua noite, virada dia…

MEU DESPUDOR É REAL
NÃO USO ARTIFÍCIOS,
APENAS A SENSUALIDADE
QUE EM MIM, ARDE...

Teu despudor é fatal.
Quase me torno em poeta demente…
Quando ao ler-te prenhe de ternura
Meu corpo treme
Em sonhos de abraços e beijos
Cobre-se de fogo corrente…
Afloram-me desejos…
De te ser em mim…
De me fundir em ti, sempre!

MEU DESPUDOR É REAL
FAÇO DA MINHA POESIA,
A FRONTEIRA PARA O AMOR:
DO CORPO E DA ALMA...
E DE QUEM QUISER PROVAR,
DESSE MEU VERSEJAR...

Teu despudor é fatal.
Toca-me com ondas de prazer.
E eu, sem querer…
Gozo um gozo irreal…
Porque me envolvo no teu mal…
Bem-me-quer, natural.

MEU DESPUDOR É REAL
E NÃO FAZ NENHUM MAL...
APENAS MOSTRA AOS LEITORES
COMO É BOM SENTIR CERTOS SABORES...

Teu despudor é fatal.
Que me transporta de forma casual
Ao mundo dos amores
Dos tremores, dos espasmos...

SABORES, ODORES, SENSAÇÕES, ORGASMOS...
TUDO JUNTO COM MUITA SEDUÇÃO
FAZ DO MEU DESPUDOR
UMA REAL ATRAÇÃO...

E ao ler-te absorto
Viro este Mundo e o outro
Com o máximo de atenção…
Prendo-me a ti,
Às palavras tuas… meu conforto
Preso á tua lírica, à tua veia…
Meu amor, meu tesão!

PEGA MINHAS RIMAS ENTÃO,
ABSORVA A ESSÊNCIA...
SABOREIE COM PRAZER...
SATISFAZ...
COM GOSTO DE "QUERO MAIS"!

Prendo-me a ti,
Em jeito de ternura…
Sem leito de sapiência…
Na procura de ser…
Um ser, a reter…
De saber como se faz…
Serei aprendiz do teu saber
Que ao ler-te sempre te dirá:
Tu és demais!

E QUANDO SE FALA EM FAZER AMOR,
TUDO FICA MAIS GOSTOSO
E DESFRUTA AGORA,
VAI AO GOZO...

Sim…
Quando se fala de fazer amor
Fica um gosto profundo
E assim
Que me perco em tuas rimas, teu calor
Vem o gozo do Mundo
De me seres vaso
E eu de te ser flor.

COM O PENSAMENTO EM MINHAS PALAVRAS
COMECE ENTÃO, A TUA JORNADA
EM BUSCA DO PRAZER
QUE PODEMOS TER...

E envolvo-me nos teus poemas
Nos teus versos de amor
E logo me sinto o tema…
Perco-me no dilema…
De te ser carne por dizer…
De te ser amante a acontecer.
E…
No raiar da tua escrita
Vejo-me fruta bendita…
Em tua boca a comer!

VAI, TORNE-SE VIAJANTE DE MINHA POESIA
FECHE OS OLHOS AGORAI
MAGINE-SE NA CAMA,
EM LENÇÓIS DE SEDA
COM ESSA DAMA...

Sim!
Sou a tinta da tua escrita…
Sou a folha que envolves
Sou os olhos que te vêem
Sou a fome que te devora
És-me o fogo, sou-te a chama
Sou o fulgor, que em mim medra…
Sou a voz…
A voz…
Que por ti clama!

A DAMA MORENA,
VINDA DA MISCIGENAÇÃO,
DO BRANCO E DO ÍNDIO,
DO CRAVO E DA CANELA...
VAI TE FAZER SORRIR
COM O PRAZER, QUE JÁ VAIS SENTIR...

Ah, dama morena
Leve como uma pena…
Poema, letra, canção…
Seda pura…
Rio de sentires, emoção.
Toda tu és ternura…
Corpo liberto…
Riso discreto…
Tentação!

SENTE AGORA...
ESPASMOS EM TEU CORPO,
VINDOS DO TEU DESEJO LOUCO...
PERDIDO ENTRE MEUS VERSOS,
QUE TE DEIXO AGORA...
EM MOMENTO DE PURA SEDUÇÃO,
PARA PODER GOZAR,
NO FIM DESSA COMPOSIÇÃO...

Sim… sinto…
Teus espasmos libertos em mim…
O meu desejo louco… o grito rouco…
Perdidos em teus versos
Envoltos em cheiro de alecrim…
Quero sentir-te senhora
Insidiosa, voraz, sedutora
Do meu corpo suado…
No gozo conjunto
Deste ritual inacabado!

Teu despudor é fatal!

Fátima Abreu / Octávio da Cunha

0 comentários: